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Como estudar a tabela periódica?

em 02 de setembro de 2022

Parte fundamental dos estudos de química, a tabela periódica é temida por muitos estudantes, por ser considerada, à primeira vista, complexa e de difícil compreensão.

A realidade é que ela foi organizada justamente com o objetivo de facilitar os estudos, na medida em que conta com uma disposição sistemática, em que o seu ordenamento se baseia em uma lógica da própria química.

Entenda em que consiste a tabela periódica e a melhor maneira de estudá-la.


Organização dos elementos químicos

A tabela periódica existe para organizar os elementos químicos da natureza, sendo basicamente uma sistematização de todos os componentes químicos conhecidos pela ciência atual.

A sua organização leva em consideração propriedades periódicas, configurações eletrônicas e números atômicos, servindo como uma espécie de mapa ou manual introdutório à química.

Trata-se de um esquema que agrupa todos os elementos de acordo com as suas propriedades físicas e químicas, de um jeito a facilitar sua identificação e visualização.

A tabela é organizada em linhas horizontais, seguindo, de forma crescente, a ordem dos números atômicos, que correspondem à quantidade de prótons encontrados no núcleo de um átomo.

Desse modo, a maneira correta de consultar a tabela periódica é similar à leitura de um texto comum, ou seja, a partir da primeira linha e da esquerda para a direita.


Classificações

Cada quadradinho da tabela periódica apresenta um elemento químico, com um símbolo em destaque no meio e com o seu respectivo número atômico.

Se a tabela for completa, além do número atômico, os quadradinhos também podem trazer outras informações, como os elétrons que estão nas camadas eletrônicas e a massa atômica.

A partir das cores que a compõem, é possível classificá-la em grupos ou famílias e períodos ou séries.


Períodos

Os períodos são as linhas horizontais da tabela, totalizando sete ao todo.

Eles apresentam elementos com o mesmo número de camadas eletrônicas e são compostos, geralmente, por elementos metálicos na esquerda e não metálicos na direita.


Famílias

As famílias ou grupos são entendidas como as linhas verticais da tabela, totalizando 18 ao todo.

As tabelas são coloridas de forma a facilitar a visualização das diversas famílias presentes.

As famílias, por sua vez, são subdivididas a partir da natureza de cada elemento, podendo ser metais, semimetais, ametais e gases nobres.

Os metais alcalinos (lítio, sódio, potássio, rubídio, césio, frâncio) integram a primeira coluna, com exceção do hidrogênio, enquanto os alcalinos terrosos (berílio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário, rádio) integram a segunda coluna, seguidos pelos metais de transição, metais representativos, semimetais, não-metais (hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, carbono, fósforo, enxofre, selênio), halogênios e gases nobres (hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio, radônio).

A divisão é bastante simples, o que facilita a compreensão. Os elementos localizados à esquerda dos semimetais compreendem os metais, totalizando dois terços dos elementos, enquanto os que se localizam à direita são os ametais, em um total de 11 elementos.

Os gases nobres são encontrados na extremidade direita da tabela.

Abaixo da tabela é possível encontrar ainda duas linhas separadas de elementos, formando os elementos de transição interna: a série dos Lantanídeos e a série dos Actínideos, também chamados de terras raras.