Comunicação Não Violenta: o que é e quais os benefícios

Você já ouviu falar em comunicação não violenta? Hoje nós trazemos para você, a respeito desse tipo de abordagem, que permite o desenvolvimento de uma comunicação entre pais, mães, filhos e educadores, que seja baseada no respeito e no diálogo, entendendo a necessidade existente entre todos os envolvidos.

Neste artigo, você vai conhecer o que é a comunicação não violenta, como ela surgiu e quais são seus benefícios. Com certeza essa abordagem vai abrir sua mente para novas mudanças na forma de se comunicar. Confira o texto!

O que é a comunicação não violenta?

A comunicação não violenta é um tipo de abordagem, que estimula o desenvolvimento da inteligência emocional e vai muito além de as pessoas aprenderem a não gritar, brigar ou ter problemas uma com as outras.

Trazendo para o campo educacional, é um tipo de comunicação que oferece empatia quando se trata de lidar com as outras pessoas, saber entender que as pessoas possuem suas próprias dificuldades e problemas, e isso tem que ser levado em conta na hora de exercer uma comunicação.

De acordo com Marshall Rosenberg —criador da comunicação não violenta— para que seja possível aplicar esse tipo de comunicação, é necessário que a pessoa aprenda a desacelerar e se permita ouvir os outros e ser ouvido.

Desta forma, pode-se dizer que a comunicação não violenta é um tipo de linguagem que desenvolve a compaixão de forma natural, e possibilita que nós vejamos o que está vivo em nós e nas outras pessoas, possibilitando o autoconhecimento.

Como surgiu a comunicação não violenta?

A abordagem da Comunicação Não Violenta foi desenvolvida no ano de 1960, pelo psicólogo Marshall Rosenberg, quando ele viu a necessidade de estudar sobre a capacidade do ser humano em ser compassivo, percebendo que a linguagem e a comunicação têm função importante nesse processo.

Foi desta forma, que Marshall Rosenberg desenvolveu o livro sobre Comunicação Não Violenta, baseado no ato de saber falar e ouvir, permitindo que as pessoas possam ser mais humanas umas com as outras, mesmo em momentos delicados.

Marshall levou a comunicação não violenta para diversos países e âmbitos sociais, inclusive escolas. Além disso, inúmeros educadores e psicólogos disseminam essa abordagem, até mesmo no Brasil com a psicanalista e educadora, Elisama Santos, que desenvolveu a Educação Não Violenta baseado na abordagem de Marshall.

Benefícios da comunicação não violenta

A comunicação não violenta possibilita benefícios em diversos âmbitos sociais onde é necessário se utilizar a comunicação. Seja por meio dos nossos relacionamentos íntimos, parentais, familiares, educacionais, como por exemplo, em escolas ou em outros ambientes.

Essa abordagem permite que se observe as situações que estão acontecendo sem nenhum tipo de julgamento, identificando os sentimentos dos envolvidos, além de entender as necessidades do outro, a título de exemplo, isso pode ser aplicado em empresas, escolas e ambiente familiar.

Os benefícios dessa comunicação desenvolvida por Marshall, permite o aprimoramento de habilidades como a sensibilidade e a compreensão, por exemplo, mostrando que não é necessário promover o autoritarismo e uma educação afetiva pode ser aplicada para resolução de situações complexas.

Sendo assim, a comunicação não violenta é uma ferramenta para ser utilizada cotidianamente, e não é para ser resumida apenas como um método. É necessário que ela seja aplicada como um processo contínuo de aprendizagem cotidiana.