
Inovação na educação: o que é e como funciona na prática?
em 03 de fevereiro de 2023
Com as novas demandas do mercado, que esperam profissionais cada vez mais criativos, com habilidades tecnológicas solidamente desenvolvidas e soft skills igualmente bem construídas, como boa comunicação e capacidade de liderança, o setor de educação se vê numa busca constante para se adaptar às necessidades do futuro.
Inovar na educação não é mais apenas um diferencial, que pode trazer destaque sobre determinada instituição de ensino, mas também uma urgência, visto que o perfil desejado de profissional dificilmente é desenvolvido pelos métodos mais tradicionais de ensino.
Saiba mais a seguir:
O que significa inovar na educação?
Inovar na educação nem sempre está relacionado a inventar métodos completamente novos para ensinar e desenvolver atividades pedagógicas.
Na prática, a inovação é mais frequentemente aplicada com adaptações, flexibilização, verticalização das relações entre aluno e professor e ressignificação do que é ser um estudante no ambiente acadêmico.
Por isso, os principais aliados da inovação na educação são a criatividade e flexibilidade. A incorporação de novas ferramentas, sobretudo as tecnológicas, e os facilitadores de comunicação e transferência de conhecimento sempre estão presentes quando se fala em inovar para o futuro.
Para o século XXI é prioritário formar indivíduos que tenham a capacidade de se adaptar rapidamente e aprender novas habilidades de forma contínua.
A rapidez com que as mudanças ocorrem pode, por exemplo, tornar obsoletos os conhecimentos que estão sendo aprendidos hoje. Assim, a demanda por flexibilidade e capacidade de adaptação é muito mais importante do que o apego a determinadas metodologias que ditam as formas de aprender e trabalhar.
Quais são os exemplos de inovação na prática?
Sala de aula invertida
A sala de aula invertida é um exemplo de como a reestruturação do processo de aprendizagem pode trazer diversos impactos positivos significativos.
Nesta metodologia, o professor assume o papel de monitor enquanto o aluno tem maior liberdade para explorar seu próprio estilo de aprendizagem e escolher as ferramentas que melhor atendam às suas necessidades.
O papel do professor é criar trilhas de aprendizagem e disponibilizar materiais, como vídeos, livros, exercícios e outras atividades, para que o aluno estude por conta própria, primeiro em casa, e depois siga para a sala de aula com algum conhecimento construído e suas dúvidas e dificuldades.
O benefício desta abordagem é tirar o estudante do papel passivo e colocá-lo como protagonista da sua aprendizagem. A sala de aula se torna um complemento de aprendizagem, onde os alunos podem fazer atividades em grupo, compartilhar experiências e obter suporte para as suas dificuldades.
Aprendizagem baseada em projetos
Outra metodologia que valoriza o desenvolvimento através da prática é a aprendizagem baseada em projetos. Este é um exemplo de abordagem que pode ser inserida em um plano mais tradicional de ensino, por exemplo.
Muito mais do que apresentar ferramentas, dados e informações, que tal dar a oportunidade dos estudantes resolverem problemas na prática?
A proposta por um projeto onde é possível desenvolver habilidades como pensamento criativo, senso crítico, colaboração e comunicação com os outros para atingir determinado fim é uma forma estratégica de colocar o estudante em situações que serão vivenciadas mais tarde, seja no mercado de trabalho ou em outros níveis de ensino, como o superior.