Metodologia Ativa: o que é e qual é sua eficácia?
Falar em educação dos filhos, no período escolar, é falar também em uma preparação para o futuro, nos mais diversos aspectos. Afinal, a sociedade muda e cada geração precisa se preparar de maneira mais completa para encarar seus desafios. Isso passa por uma combinação ideal entre escola e educação familiar, claro. Mas é muito importante que o aprendizado seja o melhor possível.
Sendo assim, conceitos surgem e ganham relevância com o passar do tempo. Por exemplo, aqui falaremos sobre a ideia de Metodologia Ativa. O que é isso? Qual sua eficácia e o que isso traz para quem passa por este processo? A seguir, responderemos um pouco mais sobre este tema.
O que é a Metodologia Ativa
O conceito de Metodologia Ativa, por vez chamada de aprendizagem ativa também, vem sendo estudado com mais afinco desde o fim do século XX, nos anos 90. Alguns expoentes dos estudos relacionados a esta área são intelectuais como Charles Bonwell e James Eison, entre outros.
O nome já ajuda a explicar, de certa forma, do que se trata. O uso da palavra ativa não é à toa. A ideia aqui é de que os alunos devem participar dos processos de aprendizado, devem criar ideias em conjunto com os professores e ferramentas, devem produzir algo. Isso difere de um método mais antigo e ultrapassado, que é o aprendizado passivo, de sentar e receber uma série de conteúdos repetidos em cadernos e lousas.
Entre os exemplos de atividades relacionadas à Metodologia Ativa estão: estudo de casos em determinada matéria, para que os alunos interpretem o que acham; as chamadas “situação problema”, em que os jovens são estimulados a se unirem para solucionarem alguma questão proposta pelo professor, em grupo; o desenvolvimento de projetos práticos, com especificações para cada matéria, entre outras possibilidades, até de uso tecnológico, como games educativos que estimulem criatividade, conhecimento e tomada de decisão.
Eficácia na capacidade criativa e crítica
Para já começar a entrar na questão da eficácia, este método permite que os alunos desenvolvam a criatividade, para ter parte importante na formação do conhecimento, na tomada de decisões e na capacidade de produzir conteúdos.
Ao mesmo tempo, faz com que haja um processo de pensamento crítico, já que o aluno é estimulado a fazer parte da construção do aprendizado. Se ele apenas senta e recebe algo, ele não será estimulado a pensar, a encontrar pontos fracos em um conteúdo. Resumindo: não se constrói uma identidade e uma ideia própria sobre mundo.
Inclusão
Ainda dentro da eficácia deste processo, não podemos nos esquecer de um elemento fundamental da sociedade atual: inclusão. Com a possibilidade de o ganho de conhecimento ser ativo, cada um pode fazer um processo mais pessoal. Isso abarca as diferentes visões de cada aluno.
Em um aprendizado passivo, o que é fácil para um, é difícil para o outro e não há o que fazer. Na Metodologia Ativa, cada jovem dá um passo a frente e, de certa forma, personaliza seu conhecimento. E cada aluno se respeita pelo que ele, e o outro, construíram em relação a isso.
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Eficácia garantida em diversos aspectos
O que se vê, portanto, é que a eficácia atinge diversos pontos. Os alunos desenvolvem a memória, o pensamento crítico, a capacidade de entender o outro e muito mais.
A demanda da sociedade atual é por pluralidade e respeito, com cada um tendo a liberdade para construir o caminho que quiser na vida, mas sempre respeitando o próximo. Isso é algo que a Metodologia Ativa garante a partir de seus preceitos.